quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Semana intensiva de teatro.

Gláucia E. Rodrigues
Bom, na semana passada tive uma semana bem diferente. Fui ao teatro com a galera da escola, e olha que não foi uma vez só, foram três vezes.
Eu adoro teatro, tanto que na minha infância participava de algumas peças na escola, de algumas, não, de todas que tinham. Eu sempre fui metida, sempre estava em todas, nem que fosse para segurar um vaso de flor. Depois, na adolescência, fiz algumas peças para ganhar uns “trocados”.
Mas voltando ao passeio, confesso que nunca tinha entrado num teatro de verdade e também nunca tinha assistido uma peça com atores de verdade. Na minha cidade não tem teatro, nem atores profissionais, a gente sempre improvisava o palco para se apresentar.
Assistimos três peças bem distintas. A primeira, na quinta-feira, foi a que eu mais gostei. Chamava-se Números, era uma comédia, com atores fantasiados de palhaços, atores bem maquiados, coisa de profissional.
Nunca tinha visto coisa igual, é uma companhia de São Paulo. Nossa, foi muito divertido, apesar de eu estar me sentindo mal por causa da gripe, consegui aproveitar e dar boas gargalhadas.
A segunda peça, na sexta-feira, foi a que eu menos gostei e não me lembro como se chamava...
Nossa! Gostei tão pouco da peça que por mais que eu me esforce não consigo lembrar o nome. Falava de uma mãe e uma filha que tinham uma pensão e que matavam seus hóspedes para roubar o que tinham. Numa dessas investidas mataram o filho da dona da pensão que tinha ido embora há muitos anos, e que voltara agora para se reconciliar com a família. Quando descobriram o terrível engano as duas doidas se mataram também, acho que foi remorso.
No sábado fomos ver uma peça infantil que se chamava “Carroça dos Sonhos”. Foi uma tarde muito especial porque levei meu filho Carlinhos junto e nunca tinha feito um programa assim com ele. Gostei da peça, pena que ficamos num lugar pouco privilegiado, mas mesmo assim curtimos. Tiramos fotos com a turma. O meu filho tirou foto com os atores e quando chegou em casa não parava de falar que tinha ido no teatro com a turma da escola da mãe. Foi gratificante ver os olhos dele brilhando, contando tudo que tinha visto para irmã.
Foi muito bom ter a oportunidade de conhecer um teatro de verdade e com atores profissionais. Gostaria que todos tivessem a oportunidade que eu tive.

Passeio Teatro UBRO - Espetáculo: Malentendido.

Relatos de alunos sobre a peça Malentendido no dia 17/09/2010.


Luana de Paula.
Espetáculo: Malentendido.
Numa cidade onde a terra é árida e meio sombria, tem uma pousada antiga, onde ao abrir a porta, a mesma range. A casa é escura, com seus móveis antigos.
A dona da pousada é uma velha. Ela mora com sua filha que só usa roupas pretas e seu empregado que não fala muito, ele é sinistro.
A pousada é num lugar meio deserto.
A mãe e a filha roubam os viajantes que passam por ali. Querem o dinheiro para ir morar em um lugar onde possam ver o sol, ouvir o mar e sentir o perfume das flores.
Mas a dona da pousada já está cansada de matar, está muito velha.
Ela tinha outro filho que saiu daquele lugar há 20 anos, resolveu então voltar, pois esses anos todos sentiu muita falta da mãe e da irmã apesar de ter a companhia de sua esposa que o amava muito.
Ao voltar aquele lugar horrível não teve coragem de dizer que era o filho que retornara, pois ficou com medo da reação das duas. Então se passou por hóspede.
Sua mãe não o reconheceu, pois sua idade avançada já não enxergava direito, a irmã também não o reconheceu. Ele foi morto com envenenamento como acontecera com outros viajantes.
Elas não sabiam que ele era o filho que voltara.
Então depois de assassiná-lo roubaram suas coisas, dinheiro, relógio, aliança e ficaram com seus pertences, foi quando viram seus documentos e descobriram o seu nome. Foi então que ficaram sabendo de quem se tratava:
- Meu filho, eu matei meu filho, como pode uma mãe não reconhecer seu próprio filho? Ela então decidiu: - Ficarei com meu filho.
Jogou-se então no mesmo lugar onde tinha atirado o corpo do filho e se suicidou.
A filha, por sua vez, ficou sozinha na casa, de repente chega a esposa de seu irmão pedindo por ele. A irmã contou tudo que aconteceu com o marido dela e com sua mãe.
A esposa se desespera, a irmã não agüenta a culpa e a solidão e também põe fim a sua vida, deixando sua cunhada sozinha chorando na pousada. Ela por sua vez estende a mão ao empregado sinistro, pedindo ajuda e ele respondeu não!
Eu, Luana, gostei da peça porque apesar de ser dramática, deu até um medinho. Mostrou que sem comunicação dá tudo errado, porque não tem como saber o que a pessoa quer se ela não falar.
Se o filho tivesse se comunicado assim que chegou, os três estariam vivos e usufruindo dos seus sonhos.
Ele teria a mãe e a irmã perto, elas o receberiam. A mãe de ver a filha bem e feliz por poder conhecer o mar, ver o sol e sentir o cheiro das flores porque o irmão tinha dinheiro para sustentá-los. Comunicação é tudo.



Luiz Alberto da Silva.
Bom, o que eu observei na peça é que começou com muito suspense, onde uma mãe muito ruim e sua filha invejosa e também ruim, elas tinham uma pousada muito estranha com um garçom que não falava nada, um sujeito estranho. Essa mãe tinha um filho que foi morar no exterior e abandonou sua casa bem cedo e lá casou, depois de 20 anos ele voltou e foi muito mal recebido pela mãe e pela irmã, ela não dava o braço a torcer que ele era seu filho e a irmã ficou com muita inveja do seu irmão, e assim a irmã fez um chá para ele dormir e assim o jogaram no rio.
E ai apareceu sua esposa para saber notícia de seu marido, a esposa perguntou onde seu marido estava e a irmã disse que ele tinha saído à noite, mas ela não acreditou até que a irmã falou a verdade, disse que jogou ele no rio e sua mulher ficou arrasada e as duas começaram a discutir e a irmã dele resolveu se juntar a eles – quando a mãe soube que matou o próprio filho suicidou-se - e se jogou no rio.
A esposa dele ficou chorando ficou chorando de joelho no chão até que apareceu aquele garçom estranho que falei e ai ela pediu uma mãozinha e ele e foi ai a primeira vez que eu o ouvi fale e ele disse a ela que não.
Achei muito bom o espetáculo, então isso foi tudo que eu assisti lá no teatro.